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Nosso objetivo não é engrandecer um homem, o Presidente Lula, mas homenagear, como brasileiro que ama esta terra e esta gente, o que este homem tem provado, em pouco tempo, depois de tanto preconceito e perseguição ideológica, do que somos capazes diante de nós mesmos, e do mundo, e que não sabíamos, e não vivíamos isto, por incompetência ou fraude de tudo e todos que nos governaram até aqui. Não engrandecemos um homem, mas o que ele pagou e tem pago, para provar do que somos.

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sexta-feira, 19 de outubro de 2012


IMPRENSA PAULISTA SE DIVORCIA DO PÚBLICO


RUDÁ RICCI19 DE OUTUBRO DE 2012 ÀS 09:35
Os editorialistas se alimentam de um passado em que a classe média tradicional, compradora de suas publicações, formava opinião



O Datafolha confirmou o dado já divulgado pelo IBOPE: Serra cai desastrosamente. Regiões leste, sul e parte da norte dão o conforto ao candidato lulista. Serra encolhe ao destino regional dos tucanos.

Há várias observações a serem feitas sobre esta tendência:

1) Se ela se confirma, revela um desastre para PTB e PPS, que assumiram descaradamente a vinculação com o serrismo. Outros partidos se vincularam ao candidato tucano, mas sem alarde. Queda livre para Campos Machado e Roberto Freire;

2) Serra, se perder da maneira que se desenha, acaba politicamente. Perder duas vezes para desconhecidos (Dilma e Haddad) catapultados por Lula é uma humilhação que destrói qualquer reputação política;

3) Se assim for, Serra sai da política como um personagem menor, sem estofo, sem história, irritadiço, que na adversidade apela para o fundamentalismo religioso e para o que há de mais recôndito na alma brasileira;

4) A grande imprensa paulista revela seu divórcio com o grande público. Os editorialistas, como já afirmei neste espaço, se alimentam de um passado em que a classe média tradicional, compradora de suas publicações, formava opinião. Não forma mais. O apartheid cultural entre ela e os estratos de renda abaixo dela parece um fosso medieval. Os editores se recusam a compreender este fenômeno, como se estivessem se jogando ao populismo. Na verdade, revelam despreparo profissional ou acomodação à mesmice editorial. Em muitos casos, acomodação ao padrão de financiamento. O rabo preso com o eleitor padrão e seus financiadores fazem os editores brigarem com os fatos;

5) O mensalão não significou nada em termos eleitorais. Outro divórcio no país. Pauta moralista ou temas vinculados à corrupção não definem comportamento eleitoral ou político dos brasileiros. Uma desgraça que se instalou a partir da prática mais comezinha dos políticos tupiniquins. Como se o eleitor perguntasse: "querem que eu acredite que algo mudou de verdade?".

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/83458/Imprensa-paulista-se-divorcia-do-p%C3%BAblico.htm